Essa é minha participação para a proposta das Quintas , lá da Monica.
Tema de hoje: .
Chuva de proparoxítonas
Era inverno.
Chovia, ventava muito e além do frio, relâmpagos riscavam o céu.
Cenário tétrico!
Árvores em meio à chuva, pareciam cair.
Bárbara , que estava para terminar seu curso de mestrado em Matemática e grávida de sete meses de quádruplos, viu-se repentinamente, sem luz na zona onde morava.
Como faria para terminar seu trabalho de conclusão? Pretendia entregá-lo o mais rápido possível pois após o nascimento dos filhos, teria que fazer verdadeiras ginásticas para dar conta de tudo.
Naquela hora, pega seus óculos para no escuro melhor poder ver . Era muito dinâmica e não lhe agradava parada ficar aguardando as lâmpadas poderem ser acesas.
Queria pelo menos poder fazer o básico.
Para tanto, resolveu pegar seu carro e arriscar ir até um shoping,comprar as últimas peças enxoval dos bebês. Depois, passou no supermercado, comprou brócolis e cápsulas para sua máquina de café.
Sentia-se ótima e nem o trânsito congestionado pela chuva que enfrentaria para voltar para casa, lhe tirava o ânimo.
Ao chegar próximo de sua casa, mesmo em meio à chuva que, embora mais fraca, insistia em cair, um pássaro parecia lhe esperar na cerca da casa.
Assim que o viu pensou:
-Isso deve na certa, ser um bom sinal! Uma notícia boa há de chegar hoje.
E a primeira foi a volta da energia.
Assim pode recomeçar o seu trabalho.
E outra estava por vir: Jéferson, o marido que trabalhava no Zoológico da região, havia conseguido uma bela promoção e isso significaria muito para melhor prover a grande família quase a chegar!
Para festejar, tão logo ele chegou, tomaram uma xícara de café bem cremoso e uma bela fatia de torta de tâmaras.
Precisavam aproveitar a calmaria daqueles últimos dias. Logo estariam entre chorinhos e mamadas a toda hora.
Estavam felizes e gratos pelas chuvas de bênçãos e essas, além de não os molhar, alegravam sua doce e harmônica espera!
beijos, chica