.jpeg)
Essa é minha participação para a Escrita das Quintas, dessa vez idealizada pelo Marcos em seu blog .
Tema de hoje:
Como sair de uma enrascada
Eram tempos outros, anos 60.
A família viajava para o Rio de Janeiro, saindo do RS.
O veículo, um DKW, lotado de malas, duas crianças e ainda um cachorrinho "linguicinha" e claro o pai que dirigia e a mãe de co-piloto.
Uma das filhas, Rosinha, passava mal ao andar de carro. Assim, nem tinham viajado por três horas e ela já pedia para parar. E a cena se repetia. O pai bufava ...
Seguiam...Até que de repente, o cachorrinho, UDO, resolveu dar sua contribuição e presenteou a todos com sua indisposição estomacal. Foi terrível!
A essas tantas, o pai já espreguejava lá na direção!
Rosinha, agora não mais apenas enjoada estava, mas sentia uma terrível dor de barriga.
-Pai pára, pai pára, preciso...
Agora é impossível,ele dizia.
A mãe que carregava lanches para viagem, conseguiu alcançar um pote vazio ...
Rosinha olhou para o pote, calculou o tamanho de sua dor de barriga e disse:
-Não cabe!rs...
Mas mesmo assim, ali, numa subida de Serra, rodeada de caminhões por todos os lados, ela aceitou o pote e resolveu o problema ali mesmo.
Seguiram viagem, mas o pai jurava nunca mais repetir o feito!😊😉
abraços, chica
*********************
.png)
Essa é minha participação para o Desafio do blog do João Santana...
A carta que não enviei...
Querida danadinha!
Há quanto tempo não temos um papinho só nós duas,heim?
Sempre consegues tempo para tudo e no entanto, passa o tempo e tu ,fugindo dessa conversinha.
Desculpas e mais desculpas e nada...
Fazes e aconteces , mas não páras quietinha pra conversar comigo.
Hoje te peguei e assim, devo te dizer que não podes mais queres abarcar o mundo inteiro, resolver problemas de todos, cumprir horários de todos, ficar sempre na maior correria e para ti, nada.
Chega disso,guria!
Não te sobrecarrega!
Cuida de ti!
Sei que não dás bola pra nada, que nem vais me ouvir, mas, teimosinha que sou, falo e repito.
Te cuida!!!
E essas dores , esses problemas que tens? E teus exames que deixaste pela metade e nuuuuuuuuuuuuunca mais voltaste ao médico? E esse teu treme- treme?
Olha guria teimosa, sei que vais ficar p.da cara comigo, mas devo te dizer que és uma baita relaxada.
Brincas com tua vida!Nem parece que não faz muito tempo, escapaste de uma boa!
Mas...
O que possso fazer?
Posso apenas ficar aqui, torcendo por ti e saiba: Vou ficar falando, vais ter que me ouvir...
Sabes aquela vozinha chata e repetitiva que tens nos ouvidos? Pois bem, sou eu, que quero te alertar!
Não pretendo desistir...
Um beijo e olha, tenho certeza que já estás, pelo menos, com uma pulguinha atrás da orelha,rsrsr...
chica
Boa noite de paz, querida amiga Chica!
ResponderExcluirVou começar pela da carta, tá bem?
Hoje, uma amiga do Coral, me disse que ela era franca, que falava na cara (tem 85 anos) e que tinha muitas que não gostavam dela, eu simplesmente lhe disse que poderia falar o que quisesse comigo, afinal, não vou mesmo mudá-la nem quero.
Você descreve uma personagem assim... cada um tem quer lutar para ajudar o semelhante, ainda mais quando a pessoa quer.
A primeira, situações calamitosas precisam ser resolvidas de imediato. Ainda bem que deu tudo certinho, rs.
Sempre bem humorada...
Tenha dias abençoados!
Beijinhos fraternos
Acho que aquele modelo de carro DKW nem existe mais.
ResponderExcluirMas as lembranças da viagem existem. E são inesquecíveis.
Fizemos uma viagem assim, de Fusquinha com 2 filhos. A Érica tinha só 1 ano. Foi de Recife -Fortaleza.
Não houve atropelos, mas foi cansativa. Beijo,
Tenho uma situação semelhante à da sua enrascada , mas com um garoto a quem um frasco deu muito jeito ...
ResponderExcluirDo texto segundo também gostei muito.
Abraço, bom resto de semana :)
Este comentario es para tu relato participante en el reto de los jueves: "Cómo salir del atolladero".
ResponderExcluirCuentas una anécdota familiar ligera y entrañable de los 60, que convierte un viaje caótico —náuseas, cachorro diarreico, DKW abarrotado— en comedia costumbrista. Funciona por su tono coloquial, el remate infantil de Rosinha («¡No cabe!») y la resignación colectiva; transmite calidez nostálgica sin sentimentalismo, celebrando la improvisación ante lo inevitable con humor sano y preciso.
En portugués:
É uma anedota familiar leve e cativante dos anos 60, que transforma uma viagem de carro caótica — enjoo, um cachorro com diarreia, um DKW sobrelotado — numa comédia do quotidiano. Funciona graças ao tom coloquial, à piada infantil de Rosinha ("Não há espaço!") e à resignação coletiva; transmite um calor nostálgico sem sentimentalismo, celebrando a improvisação perante o inevitável com um humor puro e preciso.
Saludos!
Chiquinha tá escrevilhona hein!!
ResponderExcluirOlha só que beleza!
Gostei dos dois.
Mas o primeiro do DKW é hilária.
Coitado desse povo.
Kkkkkkkkkkkkk.
Abraços trabalharianos.
Muy bien los dos retos , desde luego el primero es real, puro y duro, ajaj y la carta muy bonita. Gracias por tus deberes bien hechos , te aplaudo. Besos.
ResponderExcluirEse viaje que nos describes, aunque no conozco ese modelo de coche, me ha recordado a cuando de pequeña mis padres, mi hermano y yo viajábamos al pueblo. Hoy en día ese viaje se puede hacer en poco más de dos horas y media, pero entonces suponía el doble de tiempo, también con una o dos paradas.
ResponderExcluirEn fin, que me has traído recuerdos de infancia y te lo agradezco de veras.
Un abrazo.
Hola Chica, ese viaje sí que fue accidentado, pero es verdad que cuando se viaja con niños y mascotas, estas cosas pueden suceder, por eso yo siempre llevo bolsitas plásticas por las dudas, jajajaj.
ResponderExcluirMuy buen relato, un abrazo grande.
PATRICIA F.
Los ninños suelen exagerar,,, y son mas sicosis de los niños acostumbrados a no viajar
ResponderExcluirLa dkw era como los autocares viejos. Aquel olor que antes de arrancar ya tenías nauseas. Yo, que era como Rosinha, ya viajaba siempre con bolsas de plástico. Es una situación que hace perder los nervios y el padre los perdió.
ResponderExcluirAbrazooo
Que maravilha…
ResponderExcluirUm abraço deste lado do Atlântico.
Fazemos muito isso… nem sempre temos em conta os nossos limites e fazemos mais do que a conta e perdemos o essencial, o nosso tempo, os nossos amigos e por vezes até a família
Obrigado pela carta
Na primeira história ainda bem que o pote deu serviu, marabilhosa a sua participação, Chica passando pra desejar uma feliz quinta-feira bjs.
ResponderExcluirChica, assista sim o Documentário "Meu Ayrton". Gostei muito. Beijo,
ResponderExcluirHola Chica,
ResponderExcluirDos relatos en uno. Creo que todos hemos padecido alguna vez esa aventura, quizás habría que incluir el "¿falta mucho?" y el "¿cuando llegamos?". Efectivamente el padre de la niña hizo muy bien en prometerse no volver a repetir la aventura.
Y ese dialogo con tu conciencia resulta muy interesante, cabezota contra cabezota, amigas sinceras la una contra la otra. Un diálogo muy interesante.
Me han gustado mucho.
Un saludo
Olá Chica,
Duas histórias em uma. Acho que todos nós já vivemos essa aventura em algum momento; talvez devêssemos incluir o "Já estamos quase lá?" e o "Quando chegaremos?". De fato, o pai da garota estava certo em prometer a si mesmo nunca repetir aquela aventura.
E esse diálogo com a consciência é muito interessante, teimosia contra teimosia, verdadeiros amigos se enfrentando. Um diálogo muito interessante.
Gostei muito.
Atenciosamente
Wau Chica
ResponderExcluirLi as duas participações, mas, confesso:
Como sair de uma enrascada, está criativa, com humor e até eu imagino a cena....
Gostei deveras.
Sorrindo...
Beijo para ti.
:)
Gostei muito, me surpreendi. Parabéns! Ótima quinta feira!
ResponderExcluirFea situación por la que no desearía pasar. Un viaje debería ser motivo de disfrute, no de malestar y preocupación. Para ninguno. Un abrazo
ResponderExcluirLegal rever o DKW com aquele som caracteristico e uma viagem para ficar na historia da familia. Haja Chica!
ResponderExcluirUm desafio legal da carta sincera que não enviou, boa criativa Chica.
Abraços e feliz fim de semana.
Chica con la historia del mareo me ha bastado, porqueese episodio lo he vivido yo tantas veces en mis carnes, que no necesitaba, revivirlo mejor, casi vomito....
ResponderExcluirChica, faça fotos da Praia onde você está. Beijo,
ResponderExcluirChica,
ResponderExcluirVou comentar separadas.
Deliciosa crônica!
Você conseguiu transformar uma verdadeira epopeia familiar dos anos 60 numa cena divertida e cheia de vida. O DKW lotado, as malas, as crianças, o cachorrinho “linguicinha” e o pai já no limite da paciência tudo isso cria quase um filme na cabeça da gente.
A indisposição coletiva, primeiro da Rosinha, depois do UDO, e por fim o improviso heroico do potinho… ah, isso é ouro puro do cotidiano! A frase “não cabe!” me arrancou uma risada real haha é tão sincera e tão humana que fica impossível não se identificar.
Essas histórias que atravessam décadas chegam até nós como pequenas relíquias: mostram como as famílias sobrevivem às enrascadas com humor, criatividade e uma boa dose de coragem.
Obrigada por essa recordação tão divertida. Parece que viajei com vocês naquele DKW.
Beijo
Nanda !
Chica,
ResponderExcluirque carta maravilhosa!
É tão bonita essa conversa firme e carinhosa que você estabelece consigo mesma uma mistura de bronca amorosa e cuidado verdadeiro. A voz interna que insiste, que alerta, que não desiste… é quase uma amiga te puxando pela mão.
Ficou verdadeira, bem-humorada e cheia de verdade. Daquelas que a gente lê e pensa: “eu precisava ouvir isso também”. 😉
Beijo,
Nanda!
Una historia donde una familia realiza un viaje en un DKW repleto de cosas con un perro y una niña descompuestos, transformó un viaje de placer en un viaje caótico.
ResponderExcluirTu relato me hizo acordar los viajes que hacíamos con mi familia, íbamos 5 niños en el asiento de atrás, en medio del viaje empezaban los conflictos que fulanito me está tocando, que quiero ir al baño, que me toca del lado de la ventanilla, y mi papa diciendo si se siguen portando mal nos volvemos.
Que tengas un hermoso día
Abrazo
Duas criativas e brilhantes participações.
ResponderExcluirÉ bem complicado quando se enjoa nos transportes.
Beijinhos