domingo, 14 de dezembro de 2025

♥ Uma imagem,uma trova 42...e DESAFIO DA REBECA... ♥

 


Vamos trovar com a Lúcia?

S'imboooooooooora  brincar!

A imagem dessa edição é essa:

Capelinha porta aberta
um convite pra entrar,
deu vontade na certa,
       com Kiko de novo casar! 😊

beijos, chica

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Essa é minha participação no DESAFIO DE DEZEMBRO lá do blog da Rebeca:

Tarefa:

  • Em um máximo de 350 palavras, desenvolva um texto que inclua estas duas palavras: GRAVEDIGGER (coveiro ) e PAJAMAS (pijama) . Você também pode usá-las no plural.
  • Você escolhe o tom e o estilo.
Minha participação assim ficou:

Eram os últimos dias  daquele ano.
Na casa, após a festa de Natal, filhos, netos foram para suas merecidas férias  e cada um passaria a entrada do novo ano por lá, nos locais escolhidos.

Fred e Gina aproveitavam e a cada dia, em uma peça da casa tudo reviravam. Retiravam coisas velhas, papéis eram guardados ou descartados, conforme o caso, armários bem arrumados todos, tanto os dos quartos, quando os da cozinha. 

Era uma verdadeira revolução...

Ufa! Aquela parte toda foi vencida, ambos por isso comemoravam...Checklist feito!

Porém, ainda faltava algo que a cada ano faziam a dois:  cada um lembrava algo ruim acontecido no ano e mentalmente, como "coveiros"   os enterravam, num sinal claro de renovação, de esperança de iniciar novo ciclo com garra nova e abertos às coisas boas que sabiam tanto e sempre bem agradecer.E, o melhor  é que nesse "enterro", nada havia de choros. Tudo o que acontecera servia para alguma coisa e aprendizado.

Mais esse ritual cumprido...

Assim, o último dia do ano, os viu cansados, mas felizes...

E, como já sabiam, seriam apenas os dois na passagem de ano. 

Esperaram as badaladas do relógio juntinhos, ambos de pijamas novos, cheirosinhos, beijos, abraços , bons desejos e pedidos ao Alto de proteção para eles e toda família.

Iniciaram mais um ano juntos e por isso eram muito gratos. 
 
Pediam poder repetir esse ritual dos dois  juntinhos, de pijama ou não e a cada final de ano  por muitos anos mais esses  poder escrever!

beijos, chica




5 comentários:

  1. Olá querida Chica!! Achei muita piada ao poeminha... eheheheh 😄 depois do casamento, todos os dias seguintes são bons para o celebrar novamente 😁 abraços! 🤗

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  2. Boa tarde de domingo, querida amiga Chica!
    Adoro uma capelinha aberta...
    Quem ama quer se casar mil vezes com a mesma pessoa, não faz como a maioria na atualidade que a fila anda rapidinho nem espera o defunto esfriar...

    O conto está ótimo, mas é muito feliz quem tem alguém ao lado para passar o ano e outras datas. Eu fico sozinha, muitas vezes, de um tempo para cá. Natal, sim, tenho famíia perto.
    Tenha dias de dezembro abençoados!
    Beijinhos fraternos

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  3. Post tão lindinho! A começar pela capelinha, pequena e cativante, do tipo que convida mesmo a entrar. Sentir vontade de casar-se de novo, com o companheiro de tantas décadas, é por si mesmo uma grande bênção!
    E os rituais de fim de ano são muito significativos e cheios de sabedoria!

    Beijo

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  4. Duas inspiradas e brilhantes participações.
    Que o amor perdure sempre, abençoado numa capelinha e juntinhos e felizes em cada passagem de ano.
    Beijinhos

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  5. Ufa cheguei!
    Querida Chica,

    Comentário 1

    Chica, teu texto é um convite travesso que chega sorrindo 😊
    Há leveza e afeto em cada verso, como quem chama para a brincadeira sem formalidades, só com alegria e cumplicidade. A “capelinha de porta aberta” vira símbolo de encontro, de riso compartilhado e dessa fantasia bem-humorada que só a poesia sabe permitir casar “de novo”, tenho certeza que Kiko diriam muitas vezes sim.

    Teu texto tem esse dom raro: não pesa, não explica demais, apenas convida. E quem lê acaba entrando também, porque é impossível resistir a um chamado feito com graça, ternura e esse jeito tão teu de espalhar bons sorrisos.

    ♥️
    2 –Chica, que delícia de participação 💛

    Teu texto tem cheiro de casa arrumada, de fim de ano vivido com calma e sentido. A limpeza que começa nos armários vai, com muita delicadeza, alcançando a alma e esse ritual dos “coveiros” é de uma sabedoria encantadora. Enterrar o que doeu sem lágrimas, mas com aprendizado, é um gesto de maturidade e esperança que emociona pela simplicidade.

    Há ternura no cansaço compartilhado, na cumplicidade silenciosa de Fred e Gina, e especialmente nessa cena final: dois pijamas novos, abraços, gratidão e pedidos ao Alto. Nada de grandioso, e justamente por isso tudo é grandioso. O amor aqui não faz barulho; ele organiza, acolhe, agradece e segue.

    Teu texto cumpre o desafio com criatividade, mas vai além: transforma palavras obrigatórias em símbolos de renovação e afeto. E esses ✔✔✔ finais são quase um sorriso escrito desejo sincero de continuidade, de vida bem vivida, ano após ano.

    Beijos,
    Nanda 😘

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Obrigadão por aqui estar, fico feliz!